Emissão em Português   Elon Musk testa os limites da democracia brasileira 09/04/2024 32:35

Quando Elon Musk publica na plataforma X em defesa da liberdade de expressão, na verdade, ele defende o pivilégio de difundir seu apoio aos perfis de extrema-direita, que geram engajamento e lucro para o seu negócio. Ele não defende a liberdade de expressão em si, mas defende o privilégio de exercer um tipo de liberdade capaz de reprimir a liberdade de expressão do outro. Ou seja, ele reivindica o poder de exercer uma livre opressão. A análise é do nosso correspondente em São Paulo, Alexandre Agabiti, que atualiza as investigações so Supremo Tribunal Federal brasileiro ao magnata estadunidense, dono do X (antigo Twitter), que se negou publicamente a desativar perfis da rede social que são responsáveis por difundir desinformação, como discursos de ódio e antidemocráticos. Ao bater de frente com a Justiça Brasileira e com o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, chamando-o de "censor", Elon Musk quer intimidar o Estado brasileiro. Sua atitude, porém, pode provocar um efeito diferente do que ele esperava e adiantar o debate sobre o Marco Civil da Internet no Brasil. Além desse tema, Alexandre Agabiti também analisa a crise diplomática entre México e Equador, após a invasão da embaixada mexicana em Quito pelas forças equatorianas, que prenderam o ex-vice-presidente Jorge Glas. Agabiti lembra que invadir a embaixada de um país equivale a invadir esse país, de acordo com o Direito Internacional.

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