Um historiador espanhol, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, está desenvolvendo um trabalho sobre espanhóis e portugueses encarcerados em campos de trabalho forçado durante a II Guerra Mundial. A Alemanha estabeleceu um sistema de trabalho forçado que ajudou a suportar a economia da guerra. Além disso, o regime nacional-socialista foi responsável pela deportação de milhões de civis dos países ocupados, incluindo da Espanha e de Portugal. O pesquisador ajudou também a devolver aos descendentes objetos de presos espanhóis e portugueses, que estavam perdidos ou guardados em arquivos alemães. Sara de Melo Rocha conversa com Antonio Muñoz-Sánchez sobre como se cruzam as histórias de espanhóis, portugueses e nazistas.
O médico galego Eduardo Martínez Alonso, que trabalhou para a Cruz Vermelha, foi um dos responsáveis pelo resgate de milhares de perseguidos pelo nazismo durante a II Guerra Mundial. Só isto já seria uma história e tanto, mas ela ganha ainda mais força contextualizada. O espanhol salvou essas vidas em plena Espanha franquista e sendo um colaborador do serviço de inteligência britânico. Um enredo de novela, que a filha dele relata no romance 'La Clave Embassy'.
