A Espanha ainda precisa esclarecer muitas lacunas de sua história. O resgate da memória caminha a passos lentos no país e ainda são muitas as vítimas do regime do general Franco e da guerra civil espanhola que permanecem em valas comuns sem identificação. As peças que faltam para completar o quebra-cabeça continuam perdidas, embora pouco a pouco a Espanha avance na recuperação de sua história recente. Um documento divulgado na última semana na imprensa pretende preencher o tabuleiro. Trata-se de um texto inédito que atribui a morte do poeta e dramaturgo Federico García Lorca à polícia fascista. Michelly Teixeira trata da relevância deste documento.
Muitos anos já passaram, mas há um cavaleiro andante espanhol que continua a despertar a curiosidade de muitos, mesmo do outro lado da fronteira, em Portugal. Para assinalar os 410 anos da publicação da primeira parte de "O engenhoso Fidalgo D. Quixote de La Mancha" e os 400 anos da segunda e última parte da obra, a Fundação Calouste Gulbekian, em Lisboa, associou-se à editora D. Quixote para levar ao público uma nova exposição. Quem a visitar não vai poder tocar, não vai poder mexer, mas vai poder ler e obervar, por exemplo, algumas das ilustrações que ajudaram a construir ao longo dos anos a imagem de um dos mais conhecidos cavaleiros da literatura. A reportagem é de Joana Dias.
