Continuar o trabalho feito até aqui é a opção do Coletivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira de Lisboa, um trabalho que considera ser agora ainda mais importante. Jair Bolsonaro foi o vencedor das eleições e foi nele que votou a maior parte da comunidade brasileira que mora na capital portuguesa: cerca de sete mil pessoas, segundo os números oficiais, 64% dos que foram às urnas no segundo turno. Para a ativista Samara Azevedo, o dia da votação foi o dia mais triste da sua vida. Agora, é preciso, mais do que nunca, alertar para a situação que o Brasil está vivendo. Joana Dias conversa com a brasileira, radicada em Portugal há quatro anos, que descreve os próximos passos para o futuro.
Até o dia 11 de novembro, o centro Caixa Cultural, no Rio de Janeiro, exibe uma mostra de cinema chamada "Os Filmes que driblaram a censura de Franco". É uma seleção dos filmes que puderam ser feitos apesar da censura, que vigorou na Espanha entre 1937 e 1977. Durante 40 anos, cerca de 70.000 filmes foram vetados por contrariar os princípios católicos e conservadores do regime franquista. Muitos longametragens nacionais e estrangeiros foram censurados, relegando a Espanha a um certo isolamento cultural. No entanto, alguns dos filmes que integram essa mostra puderam ser produzidos com recursos do Estado, devido à tentativa oficial de apresentar mundo afora uma Espanha moderna e aberta. Hoje, nossa repórter Valeria Saccone conversa com Júlia Santos, coordenadora dessa mostra, e Evaristo Llanos, produtor-executivo.
