Emissão em Português   Geração ni-ni e homossexualidade 07/11/2014 30:11

 Domingo de outubro. Pouco depois da meia-noite, enquanto a maioria dos espanhóis vai dormir para encarar a segunda-feira, na periferia de Loreto, em Cádiz, José Luis Flores, de 23 anos, assiste tranquilamente na tevê ao debate sobre o Big Brother. Às 2:30, vai para o quarto e liga a PlayStation 4 para jogar umas partidas de Fifa 14. Às 4:30, apaga a luz. A vida de José Luis Flores é a mesma de muitos jovens espanhóis que viram como seu futuro ficou nebuloso com a crise e como seus dias passam devagar, repetindo-se uma e outra vez. É assim como o jornal ElPaís relata a vida desse ni-ni. O próprio nome já diz tudo. É um coletivo que nasce da negação. Nem estudam nem trabalham. É a chamada geração ni-ni. "Ni" significa "nem", em espanhol: "ni estudia, ni trabaja". Cerca de 25% dos jovens entre 15 e 29 anos na Espanha se enquadram no grupo. É o que revela o relatório Panorama da Educação 2014, apresentado em setembro pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.

Falamos de homofonia e respeito aos direitos individuais dos homossexuais. Michelly Teixeira conversa com um brasileiro que teve que sair de seu país para assumir sua identidade de gênero. Ele conta como é ser gay no Brasil e na Espanha e como é participar de um grupo que ajuda os homossexuais e imigrantes, dentro da Igreja, a lidarem com a sua identidade. 

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