Cinco minutos de palmas. Durante este breve tempo, Eduardo Coutinho foi despedido no Rio de Janeiro. Considerado um dos mais importantes documentaristas brasileiros e uma referência internacional no mundo do documentário, faleceu tragicamente na manhã do último domingo. No exterior, também houve despedidas. Sua morte teve grande repercussão na imprensa. Jornais da França, Inglaterra e Espanha, entre outros, destacaram a enorme perda. No "El País", pudemos ler que Coutinho foi o cineasta das pessoas comuns. Para esse jornal, o brasileiro já deu entrevistas, como a de fevereiro de 2013, quando contou que "fazia cinema sobre as pessoas que não saem no Google", que falam de sentimentos, que transmitem a sabedoria popular. Depois, levantamos uma questão: qual seria a sensação de ver através dos olhos do sexo oposto?. O projeto de arte interdisciplinar e coletiva "BeAnotherLab" tenta responder essa pergunta com a "máquina de ser outro". Por meio de uns óculos especiais, o usuário participa de uma ilusão cerebral, vendo um vídeo tridimensional através dos olhos "da outra pessoa". Michelly Teixeira desvenda este mistério numa entrevista.
