O espanhol e o português, juntos, somam cerca de 800 milhões de falantes. São duas línguas com grande potencial de crescimento, estão em plena expansão, e ainda são de fácil intercompreensão. O valor educativo, social e político dos dois idiomas esteve no foco da primeira conferência internacional 'Ibero-América: uma comunidade, duas línguas pluricêntricas', realizada na última semana em Lisboa pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). Dezenas de cientistas, acadêmicos, políticos, empresários e artistas debateram o papel de ambas as línguas na ampliação dos espaços de cooperação nos campos da educação, da cultura, da ciência e da tecnologia. Nós aproveitamos para conversar com os principais responsáveis pela organização do evento e tratar da questão do bilinguismo e de projetos como as escolas de fronteira.
Mais de 800 profissionais da Espanha e de Portugal se reuniram no passado mês de outubro, em Santiago de Compostela, para discutir os desafios dos cuidados paliativos. O objetivo foi debater as melhores formas de responder às novas necessidades dos doentes com doença avançada ou em fase terminal. A importância da colaboração luso-espanhola nesta área, as necessidades paliativas nos doentes com cáncer, o respeito e a dignidade na doença avançada e a formação dada nas universidades foram alguns dos tópicos tratados, numa altura em que a população continua a caminhar para um maior envelhecimento. A jornalista Joana Dias conversa com o presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos para entender as diferenças que existem entre Portugal e Espanha nesta área e também o que está sendo feito entre os dois países.
