Emissão em Português   Língua, poder e cooperação 12/02/2020 30:50

Portugal e Brasil competem pelo espaço geopolítico do português. O conflito começou com a independência, quando a língua passou a ser parte da identidade nacional. Por um lado, o Brasil foi construindo seu sistema de normas que reflete mais o léxico e a cultura locais. Por outro, cada país foi adotando as suas políticas de estado individualizadas, autônomas e com interesses muitas vezes divergentes. As ações voltadas para a cooperação são relativamente recentes e é por isso que a transição de um pensamento nacional de significar as línguas para um modo internacional é um processo lento. A mudança de enfoque foi materializada em 1990, com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. É sobre o pluricentrismo linguístico que conversamos a seguir com Rosângela Morello, coordenadora-geral do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), e com Gilvan Müller de Oliveira, da Universidade Federal de Santa Catarina. Os dois participaram da mesa redonda "Plurilinguismo, Pluricentrismo e Diálogos Interculturais", durante a primeira conferência internacional "Ibero-América: uma comunidade, duas línguas pluricêntricas", realizada em Lisboa, pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI).

Em funcionamento há pouco menos de um ano no bairro de Tetuán, em Madri, o projeto Re-food já estabeleceu várias metas para este ano de 2020: aumentar o número de colaboradores, de voluntários, de pessoas beneficiadas e encontrar um espaço físico onde operar. Esta comunidade nasceu há vários anos em Portugal e chega agora à vizinha Espanha. O objetivo é dar um novo fim aos alimentos que sobram em restaurantes, cafés ou confeitarias, por exemplo. A jornalista Joana Dias foi conhecer o dinamizador deste projeto em Madri, Alfonso Puras.

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