Olinda Beja é uma escritora lusófona, mas é mais do que isso. É contadora de histórias e leva a sua poesia pelo mundo, acompanhada da música do seu país natal, São Tomé e Príncipe, uma das antigas colônias portuguesas. Ela foi morar em Portugal bem cedo, porém nunca esqueceu as suas raízes e por isso volta a sua terra com muita frequência. A autora tem livros traduzidos para vários idiomas, entre eles o espanhol. Em 2005, na cidade de Cataguases, no estado brasileiro de Minas Gerais, foi condecorada pelo então presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na presença do ex-presidente de Portugal, Mário Soares, com a Ordem da Comenda dos Países Irmãos. Agora, Olinda Beja juntou-se a um fotógrafo português para criar um projeto chamado "Frigotecas". Vamos conhecê-lo com a ajuda de Joana Dias.
O português é o idioma oficial de Moçambique, mas, na prática, é como se fosse uma segunda língua. Apenas 8 milhões de pessoas a falam, o que corresponde à metade da população com mais de 5 anos de idade. A professora moçambicana Josefina Ferrete, que em Portugal se dedica a um doutorado sobre a abordagem de temas transversais no ensino do português, conversa com Michelly Teixeira sobre os desafios de se ensinar um idioma num país onde há 23 línguas maternas e cerca de 100 dialetos. Ela esteve em Barcelona e surpreendeu com a realidade moçambicana os professores que participaram do Epllic, o encontro que debateu durante dois dias os rumos da língua portuguesa e suas variantes.
