Emissão em Português   Ativistas brasileiros denunciam crimes ambientais 30/10/2019 38:32

No próximo dia 5 de novembro, completam-se quatro anos do rompimento da barragem em Mariana, no estado de Minas Gerais. A tragédia atingiu 43 municípios, matou 19 pessoas e causou a destruição de toda a extensão do Rio Doce, um dos principais do Brasil. Apesar dos danos irreparáveis causados pela onda de lama que devastou vidas e cidades inteiras, a Samarco, que é uma das principais empresas responsáveis pela barragem, acaba de receber uma licença ambiental para voltar a operar. É neste momento em que as políticas do governo brasileiro indicam um descaso com o meio ambiente que a ONG People's Palace Projects ianugurou em Madri uma réplica da gruta sagrada de Kamukuwaká. O evento contou com a participação de representantes de tribos indígenas, como Shirley Krenak. Segundo ela, "não vai ser este governo hipócrita" que vai acabar com o seu povo. Os Krenak têm lutado para se manterem vivos, após terem sido desterrados de suas terras e de estar sofrendo os efeitos da mineiração no municipio de Resplendor, em Minas Gerais. As tragédias de Mariana e depois de Brumadinho sinalizam que se o modelo de fiscalização adotado no Brasil deve mudar ou novos desastres ambientais voltarão a ocorrer. Para buscar apoio internacional, uma missão composta por advogados, ativistas e líderes das comunidades atingidas viajou pela Europa, incluindo a Espanha. Michelly Teixeira conversa com Danilo Chammas, advogado especialista em direitos humanos.

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