O festival de documentários musicais In-Edit, que em Barcelona está em sua 15ª edição, é o evento de cinema com mais público na capital catalã. Este ano, foram 23 mil espectadores. Ainda que superlativo, o número é inferior ao de edições passadas devido ao cenário político-social conturbado nos últimos meses. No Brasil, este festival já comemora 9 anos, com 18 mil espectadores em São Paulo. O diretor artístico do In-Edit Brasil, Marcelo Aliche, já morou durante quase duas décadas em Barcelona e foi ele quem levou o festival a terras brasileiras. Michelly Teixeira se encontrou com ele para falar sobre este renomado festival de documentários musicais e o que norteia a escolha dos filmes que são exibidos na tela do cinema.
Foram precisos dois anos e muita vontade dos dois lados da fronteira para que a exposição acontecesse. Chama-se "Pinturas do Barroco em Sevilha e no Algarve: contatos, coincidências e discordâncias" e surge de uma parceria entre o Museu Municipal de Faro e o Museu de Belas Artes de Sevilha. São oito telas de mestres andaluzes e portugueses, como Bartolomé Murillo e Francisco de Zurbarán, que mostram as influências da escola sevilhana no trabalho dos mestres portugueses e no Algarve durante os séculos XVII e XVIII. As obras são tão valiosas que na sua viagem entre as cidades espanhola e portuguesa foi necessária escolta policial para que fossem protegidas. Joana Dias conversa com o diretor do Museu Municipal de Faro, que espera que as parcerias entre os dois países ganhem ainda mais força no futuro. A exposição vai estar nessa cidade do sul de Portugal até o próximo dia 26 deste mês.
