2012 é o ano do centenário de nascimento de Jorge Amado, o escritor brasileiro mais publicado e traduzido no mundo. Ele só é superado em vendas. Neste caso, por Paulo Coelho. Mas, em seu estilo, não tem concorrentes. No Brasil, continua a ser o autor mais adaptado da televisão, com obras suas transformadas em minisséries e novelas, como "Tieta do Agreste", "Gabriela, Cravo e Canela", "Tereza Batista Cansada de Guerra", "Dona Flor e Seus Dois Maridos", entre outras. Seus livros também ganharam versões no cinema, teatro e rádio e foram publicados em mais de cinquenta países. No centenário de Jorge Amado, uma série de eventos está sendo realizada no Brasil e no exterior. Na Espanha, as comemorações tiveram início esta semana, com o lançamento da nova edição da revista cultural espanhola "Turia", com ensaios dedicados ao escritor. A publicação foi apresentada no Instituto Cervantes de Madri e na Casa do Brasil, com a participação de Ana Maria Machado, presidenta da Academia Brasileira das Letras. O ato também contou com a presença do professor Antonio Maura, coordenador da nova edição da revista, da embaixada do Brasil em Madri e da Fundação Cultural Hispano-Brasileira. Esta emissão aproveitou para conversar com Ana Maria Machado, que fala do autor baiano, e de sua contribuição à difusão das literatura feitas no Brasil, mas também trata do feminino nas letras, do lugar da literatura brasileira no mundo e mais.
