As manifestações estão só começando na Espanha. Os espanhóis prometem mais mobilizações contra o pior ajuste da democracia, que corta salários e aposentadorias e aumenta impostos. A sociedade diz nas ruas que precisa de um Estado que defenda os interesses da população e não que retire direitos. Até agora, o executivo de Mariano Rajoy não conseguiu convencer os mercados. Apesar do resgate europeu à banca espanhola, continuam as preocupações com a capacidade de endividamento do país, que se confronta com uma taxa de desemprego superior e 24 por cento. Hoje mesmo, o governo piorou as suas previsões para o desemprego em 2012, de 24,3%, passou a 24,6% dos trabalhadores. A Espanha seguirá com a taxa de desemprego mais elevada dos países industrializados. Depois, Rita Siriaka entrevista o grupo português de fado Deolinda.
